Poluição Atmoferica Industrial

Objetivo:

CONTROLE DE POLUIÇÃO ATMOSFERICA INDUSTRIAL

    A atmosféra pode ser considerada como um local onde ocorrem várias reações químicas. Ela absorve uma grande variedade de líquidos, gases... vindo de meios naturais ou industriais.

   O homem foi responsável por uma poluição de formas tão variadas que uma simples enumeração de fatores individuais se torna impossível.

       As industrias podem ser uma grande culpada por alguns estragos na atmosfera, porque os poluentes que elas emitem são prejudiciais e são emitidos em grandes escalas  pois as industrias não se importam com o meio ambiente e tão pouco com a atmosfera somente com o LUCRO.

     E o nosso objetivo é mostrar algumas soluçoes para que essa poluição diminua ou  seja eliminada.

 

Problematização:

    O que é? :

     A atmosféra é uma massa de gases onde permanentemente ocorrem reações químicas. Ela absorve uma variedade de sólidos, gases e líquidos provenientes de fontes naturais e industriais, que podem se dispersar, reagir entre si ou com outras substâncias já presentes na atmosfera.

      As fontes de emissão de poluentes podem ser as mais variadas possíveis. Pode-se considerar dois tipos básicos de fontes poluição: ESPECÍFICAS e MÚLTIPLAS.

    As fontes ESPECÍFICAS são FIXAS em determinado território, ocupam na comunidade área relativamente limitada e permitem uma avaliação individual. As indústrias são exemplos de fontes específicas de poluição.

    As fontes MÚLTIPLAS podem ser FIXAS ou MÓVEIS, geralmente se dispersam pela comunidade, oferecendo grande dificuldade de serem avaliadas uma a uma. Um exemplo de fonte múltipla são os veículos automotores.

       Neste mês trataremos sobre as FONTES INDUSTRIAIS de poluição atmosférica.

      A quantidade e qualidade dos poluentes emitidos por este tipo de fonte dependem de vários fatores relacionados à fabricação. As matérias-primas e combustíveis envolvidos no processo, a eficiência do processo, o produto fabricado e o grau de medidas de controle de emissões influem diretamente no tipo e concentração do poluente expelido.

      Padrões de qualidade do ar

                 O padrão de qualidade do ar define legalmente as concentrações máximas de um componente gasoso presente na atmosfera de modo a garantir a proteção da saúde e do bem estar das pessoas. Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são estabelecidos em níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada.

      Através da Portaria Normativa nº 348 de 14/03/90 e da Resolução CONAMA nº 003 de 28/06/90 o IBAMA estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar. No Brasil são estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários e os secundários.

      Os Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que se ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em meta de curto e médio prazo.

       São Padrões Secundários de Qualidade do Ar as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, flora, materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.

      São poluentes padronizados no Brasil:

·                     partículas totais em suspensão

·                     fumaça

·                     dióxido de enxofre (SO2)

·                     partículas inaláveis

·                     monóxido de carbono (CO)

·                     ozônio (O3)

·                     dióxido de nitrogênio

     Metodologia

      Métodos de controle da poluição do ar:

----MEDIDAS INDIRETAS:

    Impedir a geração do poluente:

·                  substituição de matérias-primas e reagentes: eliminação da adição de chumbo tetraetila na gasolina, uso de resina sintética ao invés de borracha na fabricação de escovas de pintura, etc.

·                  mudança de processos ou operação: utilização de operações contínuas automáticas, uso de sistemas completamente fechados, condensação e reutilização de vapores (indústria petrolífera), processos úmidos ao invés de secos, etc.

      Diminuição da quantidade de poluentes gerados:

·                  operar com os equipamentos dentro da capacidade nominal

·                  boa operação e manutenção de equipamentos produtivos

·                  adequado armazenamento de materiais pulverulentos

·                  mudança de processos, equipamentos e operações

·                  mudança de combustíveis

     Diluição através de chaminés elevadas: os fatores a serem considerados neste caso são relacionados com o processo, a fonte geradora de poluentes e às condições meteorológicas.

     Adequada construção (layout) e manutenção dos edifícios industriais:

·                  armazenamento de produtos

·                  adequada disposição de resíduos sólidos e líquidos

 

---MEDIDAS DIRETAS:

·                  Concentração dos poluentes na fonte para tratamento efetivo antes do lançamento na atmosfera

·                  Retenção do poluente após geração através de equipamentos de controle de poluição do ar (ECP)

---EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR (ECP)

      Classificação

       Os equipamentos de controle são classificados primeiramente em função do estado físico do poluente a ser considerado. Em seguida a classificação envolve diversos parâmetros como mecanismo de controle, uso ou não de água ou outro líquido, etc.

Equipamentos de controle de material particulado:

·                  Coletores secos

·                  Coletores mecânicos inerciais e gravitacionais

·                  Coletores mecânicos centrífugos (ciclones)

·                  Precipitadores dinâmicos secos

·                  Filtro de tecido (filtro-manga), precipitador eletrostático seco

Coletores úmidos:

·                  torre de spray (pulverizadores)

·                  lavador ciclônico

·                  lavador venturi

·                  lavadores de leito móvel

Equipamentos de controle para gases e vapores:

·                  adsorventes

·                  absorventes

·                  incineração de gás com chama direta

·                  incineradores de gás catalíticos

·                  tratamento biológico

Ventilação industrial

     Ventilação pode ser definida como a movimentação intencional de ar de forma planejada a fim de atingir um determinado objetivo. Essa movimentação pode ser feita por meios naturais ou mecânicos.

O ar sempre se movimenta da zona de maior pressão para a zona de menor pressão, portanto um projeto correto de diferenciais de pressão no sistema é de fundamental importância para o seu funcionamento. Projetar um sistema de ventilação industrial consiste basicamente em três problemas:

1.              Determinação da vazão de ar necessária e o esquema da distribuição do ar no recinto a ser ventilado.

2.              Projeto e cálculo das redes e dutos

3.              Seleção de ventiladores ou de qualquer outro sistema de movimentação de ar (convecção natural)

       Os sistemas de ventilação se classificam como: ventilação geral (natural ou mecânica), que é aquela que ventila o ambiente como um todo, chamada Ventilação Geral Diluidora (VGD) e Ventilação Local Exaustora (VLE) que retira as substâncias emitidas diretamente do local de geração, conduzindo-os para a atmosfera externa.